segunda-feira, 13 de dezembro de 2010


Nasci para escrever.
Quando eu era mais novo acreditava mais nisto. Estranho esse escrever. Às vezes áspero e duro, ou fluido e leve em outras vezes. É preciso paz para escrever.

Dentro e fora. Não é preciso de tanta paz fora, como é preciso dentro.


Pensei em fazer outro blog, um com assunto pré-definido. Talvez para falar de arte, do produto dos outros. Mas pra quê dois? Pra ter o que falar quando não tiver o que falar? Basta este canal pra eu ter o que dizer, mesmo que não queira dizer nada.


Passei um bom tempo vendendo minhas horas, só tendo tempo para a escrita no caminho de volta, lendo. Às vezes em pé. Sinto algo. É falta. É saudade de ter tempo para a escrita. É ânsia de escrever todo dia, e transformar os dias em palavras, páginas, memórias alheias... Transformar o verbo em semente de pensamentos, fazendo dos pensamentos frutificarem ações.


É preciso coragem para seguir nosso verdadeiro caminho, pois o mundo parece caminhar em outra direção.

Isto aqui é uma espécie de óleo.

Aquele que inunda a ferrugem seca de tempos parada sob o vento e o sal.

É o escrever que lubrifica. Abrindo caminho para a fluidez.


Imagina a inspiração que brotaria da liberdade plena!


Sempre me preocupo se entendes...

Mentira. Às vezes não me preocupo porque não tenho que me preocupar.




2 comentários:

  1. O que me acalma em pensar que o mundo caminha em outra direção é saber que caminho ao seu lado!
    Não precisa de outro, tudo pode ser dito aqui.
    Apesar do meu egoísmo em relação as suas palavras, sempre gosto mais quando são pra mim.
    Amo tu!

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