Passei hoje por uma rua movimentada, chamada Uruguaiana.

Nesta rua funciona o maior camelódromo que eu já vi.

E talvez o mais barulhento e com os menores corredores.

Pano de chão, palitos, pipas de plástico, patins, parafusos, panelas, piercings,

charutos, cachimbos, cordões, camisas, CD's...tudo isso se acha na "Uru".

DVD's também, aliás, muitos!

Piratas, usados, originais novos? talvez só os evangélicos...

E entre vozes, som de passos, ruídos eletrônicos, estava uma batida conhecida

pelo inconsciente cultural. Esta batida logo lembra um passo. Passo para trás.

A coisa mais visível hoje na Uru era o Michael.

Preto, branco, menininho, no Brasil...

Na frente daquelas TV's dos piratas modernos haviam muitas pessoas paradas,

apesar da pressa vista na maioria que passa!

Talvez o Michael seja bem mais Pop agora.

E por que eu estou chamando ele com tanta intimidade?

Talvez agora aquele cara distante, o Rei do mundo midiático, esteja mais próximo também.

Porque agora ele não tem cor, não tem dinheiro, não come criancinhas,

e largou a "Never Land" pela EVER LAND.