sexta-feira, 2 de julho de 2010

Sobre o presente, nosso bem mais precioso

Quanto tempo é preciso?
Tem tempo de pensar, de saber?
Vida?

Viver saber que vive
viver viver apenas
viver borboleta, chinês, macaco, mato

Agora
nosso dever, nossa ira
Passado futuro, lendas.

planos, histórias
quem vive
quem chora
quem olha,
só no agora!

Sangue carece coração
Enlouquece são
Permanece vida

No obscuro achamos verdade
Escondida, renegada, orfã
Escuro-mente, escuro-espírito

Caminhar por cometas
Passear pelos anseios
Glóbulos e Sóis
Tão grandes e pequenos
Gigante, se juntos.

Não há fim para a energia
Na luz tudo há
a todo momento presente.

Palavras tem valor que lhes dão
Mais, nada impõem.




03 de julho 2010
Tiago Bravo Quintes

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